"...às mulheres invisíveis que no seu anonimato nas matas amazônicas no sertão nordestino, nas periferias da cidade, em todas as periferias sociais deste pais, no seu abandono e na sua coragem, fazem do seu dia a dia a matéria de sua emancipação sofrida, persistente, na maioria das vezes sem o amparo do Estado, sem a solidariedade de milhões a sua volta." - Marina Silva (Linha Direta - março/2003).

Vale a pensa participar!. Boa reunião companheiras!

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Mulheres com deficiência de São José do Rio Preto e região teremos uma reunião no dia 14 de agosto de 2012 (terça-feira) a partir das 10 horas na Secretaria dos Direitos e Políticas da Mulher, Pessoa com Deficiência, Raça e Etnia, sito R: Eduardo Nielsen nº 420 Jd. Congonhas (ônibus do itinerário: Nato Vetorasso-via Gabriela; Parque do Sol e o Nato Vetorasso) em São José do Rio Preto-SP, com a seguinte pauta:

* Formação da diretoria da Ong Essas Mulheres para MULHER COM DEFICIÊNCIA.
Qualquer dúvida: (17) 3222-2041 - Cibele Teixeira ou (17) 8131-2215/3308-0503 - Márcia Gori

fonte: https://www.facebook.com/events/404823682912584/

Acontecimentos de 2011: Importante deixar registrado.

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A cidade de Herculândia, pertencente a  Região da Alta Paulista, recebeu um evento da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres, no dia  19 de novembro de 2011 às 14 horas no CCI, localizado na Rua Brasil, 1.169, Centro - Herculândia - SP. Ana Perugini deputada estadual pelo PT  é coordenadora da Frente Parlamentar é participou do encontro com lideranças da região.
A deputada define a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres como um  importante instrumento que tem colocado em debate a necessidade do Governo do Estado de atender às  reivindicações pela valorização das mulheres.
O evento contou com duas palestras envolvendo os problemas das mulheres e quque foram proferidas pela Pscóloga Maria Valdinéia de Oliveira e pelo médido ginecologista e obstetra Francisco Paulo Dias. 
Na Assembléia Legislativa, a deputada tem lutado pela criação da Secretaria Estadual dos direitos das  mulheres, uma iniciativa que depende de decisão do Governo do Estado. Luta  também para que  o Governo do Estado disponibilize, gratuitamente, a vacina contra o virus HPV em adolescentes, forma de  combate definitivo contra o câncer do colo de útero. 
Defende  a criação da Semana de Conscientização sobre Endometriose e Infertilidade.
“A igualdade de direitos entre homens e mulheres ainda não foi conquistada plenamente: é preciso continuar a luta, divulgar a Lei Maria da Penha e incentivar a participação da mulher na política, além de buscar a realização de projetos de qualificação para a mulher empreendedora”, sustenta Ana Perugini por meio da Frente Parlamentar.

São Paulo ainda não tem uma Secretaria Estadual de políticas da mulher.

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Neste 8 de março novamente será lembrado em todo o planeta o Dia Internacional da Mulher. É uma data fundamental para uma reflexão sobre como avançaram os movimentos e as ações pelos direitos da mulher. O momento é mais do que propício para reforçar o protesto pelo fato de que São Paulo, estado mais rico e populoso, que se orgulha por significar o potencial de desenvolvimento do país, ainda não ter oficializada uma Secretaria Estadual de Políticas da Mulher. É algo inconcebível, neste momento em que o Brasil se consolida como um exemplo em avanços na presença da mulher em cargos públicos.
        A participação feminina em cargos decisórios é ascendente em todo planeta, como constatou o Relatório de Desenvolvimento Mundial 2012: Igualdade de Gênero e Desenvolvimento, publicado pelo Banco Mundial (Bird). O próprio fato de o relatório anual do Banco Mundial destacar a importância da igualdade de gênero para o desenvolvimento mostra como o tema vem adquirindo relevância cada vez maior nas diferentes esferas de poder, como uma conseqüência direta da força crescente da mobilização das mulheres por equidade de direitos em todos os níveis.
      De acordo com o relatório, entre 1998 e 2008 aumentou de 13 para 63 o número de países com mais de 20% de cargos ministeriais preenchidos por mulheres. A média de presença feminina em ministérios saltou de 8% para 17%, no período. Nove países já chegaram a mais de 40% de ministérios nas mãos de mulheres: Chile, Finlândia, França, Granada, Noruega, África do Sul, Espanha, Suécia e Suíça. Vale destacar a performance dos países da Escandinávia, no Norte da Europa, região sempre apontada como aquela de maior desenvolvimento humano no mundo.
      O Brasil também tem avançado bastante nesse setor na última década. O ministério da presidenta Dilma Rousseff já tem aproximadamente 30% de mulheres em sua composição. Recentemente uma mulher, Maria das Graças Silva Foster, assumiu a presidência da Petrobrás. É a primeira vez que uma mulher assume a presidência de uma das mais importantes empresas de energia no mundo. Todos esses fatos confirmam o avanço da presença da mulher em cargos públicos no Brasil, que já se tornou um emblema global com a eleição em 2010 de sua primeira presidenta da República.
       Diante desse panorama, é lamentável que São Paulo ainda não tenha uma Secretaria Estadual de Políticas da Mulher. Significa que o governo estadual não reconhece os avanços obtidos pelas mulheres, que já são mais da metade da população brasileira e mais da metade do eleitorado do país. Essa lacuna só pode ser explicada pelo temor do governo paulista em assumir compromissos com os direitos plenos das mulheres, o que ocorreria se criasse uma secretaria específica.
      São crescentes os estudos e as pesquisas mostrando como a presença das mulheres em cargos públicos é fator primordial para alavancar a construção de sociedades mais justas e democráticas. De acordo com estudos das Nações Unidas, países com maior participação feminina no governo são muito menos vulneráveis à corrupção.
      Um governo de estado da importância de São Paulo não pode, enfim, postergar mais a criação de uma Secretaria da Mulher. Seria um grande impulso para as conquistas femininas e exemplo para todo país. Acima de tudo, uma Secretaria Estadual de Políticas da Mulher seria o sinal de um avanço civilizatório que o governo de São Paulo não pode mais negar. 
Ana Perugini - deputada estadual pelo PT, é coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos das Mulheres.

8 de março de 2012

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No dia 08 de março de 2012 às 20h na Câmara Municipal de Tupã, foram homenageadas trinta mulheres dos mais variados segmentos. 
Senti-me  duplamente honrada e emocionada. Primeiro  por ter sido escolhiada pela  Drª Lucilia, mulher que admiro e respeito e que foi a mulher mais votada na eleições municipais de 2008.
Também porque fui escolhida junto com a Tamimi que  comanda o Museu Histórico Índia Vanuíre brilhantemente promovendo eventos culturais que só enriquecem a nossa cidade e Dona Neusa que está a frente  da Secretária Municipal de Promoção Social.

 Estavam presentes a Secretaria da APDETT Raquel Fonseca de Camargo e minha irmã Ana Rosa e minha filha Ana Laura (que não saiu na foto) e Vilma uma amiga  que compartilharam comigo essa noite tão especial.
 Glauce sempre simpatica e gentil e com muita competência organizando os eventos.Glauce é aquele tipo de pessoa que a gente vê pouco, mas sabe que pode contar com ela sempre.
De que adianta lutar por as polítcias públicas e  por política partidária se não exitir  a fraternidade entre os que participam? Adorei esse abraço.

Mulher com Deficiência: nem tudo são flores!

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Mulheres da APDETT
Hoje está sendo comemorado em todo o mundo o Dia Internacional da Mulher. É um dia de alegria onde nos reunimos, recebemos  flores, presentes e adoramos tudo isso. É bom ser lembrada.
Mas também é um excelente dia para refletir, discutir e transformar. Que o Dia Internacional da Mulher seja um dia de luta contra toda forma de exclusão e preconceitos e para deixar registrado que ninguém é melhor que ninguém, tanto que compartilhamos  com os homens comprometidos com as lutas sociais a construção de uma sociedade fraterna e igualitária.
Ser mulher às vezes é difícil, ser mulher na política também é muito difícil, agora ser mulher e deficiente é mais difícil ainda. As mulheres com deficiência são duplamente discriminadas  porque   são mulheres e porque são pessoas com deficiência.
Embora a mulher com deficiência esteja presente em todos os fóruns de discussão, ainda não temos um grupo consolidado no Estado de São Paulo que possa garantir esse debate em todos esses eventos. Cremos que essa realidade será mudada em pouco tempo devido à crescente participação feminina. A organização das mulheres com deficiência nos possibilitará a reivindicação da participação como sociedade civil no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em todos os municípios onde estão constituídos porque, na maioria das vezes, a mulher com deficiência é invisível.
Os problemas realmente são muitos:
O preconceito em relação às mulheres com deficiência terem vida sexual ativa, pois as pessoas com deficiência são consideradas assexuadas;  violência física e psicológica contra a mulher deficiente; a falta de acessibilidade; no mercado de trabalho, a discriminação na contratação de mulheres que utilizam cadeiras de rodas. O empregador prefere contratar  uma pessoa com mobilidade reduzida para não precisar quebrar parede para adaptar o local. Nas cidades onde ainda não existem, garantir pelo menos um ônibus adaptado para o transporte urbano.
Despreparo dos profissionais no atendimento às mulheres com deficiência; falta de equipamentos acessíveis para exames específicos (mamografia, papanicolau, etc.). Estas são algumas observações, porém, é necessário traçar um perfil destas dificuldades realizando campanhas de esclarecimento e promovendo debates, unindo profissionais da saúde e mulheres com deficiência, a fim de aprofundar esta situação injusta e irregular.
Nelson Prudêncio Ferreira, um associado da APDETT disse em uma reunião: “Nós, pessoas com deficiência, não matamos só um leão por dia; matamos uma floresta de leões por dia”.
Tudo isto precisa ser revisto e repensado, criando-se assim novas formas de entender a pessoa com deficiência, entendê-la como um ser integral e com direitos garantidos a viver com qualidade e dignidade.  Porque somos mulheres deficientes, mas antes de tudo, somos pessoas com deficiência.
Por: Maria Helena Mozena – Presidenta da APDETT e Amélia Galan - Pastoral das Pessoas com Deficiência da Arquidiocese de São Paulo.
Fonte: http://acessibilidadeviamao.blogspot.com/2011/03/mulher-deficiente.html
Publicado no Jornal “Diário” de 8/3/2012.